Quando acordei e senti o vento, foi tão difícil levantar, imagina sair. Porque não sei vocês, mas não tenho muitos casacos, agasalhos, roupas que suportem esse frio. E aí, começou meu drama. Aquela velha e conhecida frase de todas, "não tenho roupa", e claro, tem um bocado de drama na frase, mas tem um tanto de realidade também. Porque não compro casacos pesados, no geral são casaquinhos, cardigans, blusa de manga comprida e só. Então seguindo esse raciocínio, quase morri congelada né? hahaha
A verdade é que foram algumas,( várias) peças, pra conseguir enfrentar o frio galera. Foi o único jeito que encontrei de aguentar a temperatura, e mesmo assim ainda senti frio. Até meio dia, porque Brasília é um deserto né? De manhã ta frio, de tarde ta torrando a cútis, e a noite, bota o casaco de novo. É um tal de coloca e tira o casaco que não tem fim. Quem mora em Brasília, ta sempre com um casaquinho na bolsa, mochila, no carro, na bagagem do dia a dia.
Mas eu gosto, não vou reclamar. Amo essa cidade linda e gosto do frio também, só não sou muito preparada pra ele. hahaha
Por isso, meu ponto de equilíbrio foram as sobreposições, aquele efeito cebola, sabe?. Saí de calça, blusa manga comprida, cardigan de tricô, parka, cachecol super quentinho, coturno e meia, claro.
Uma observaçãozinha básica- morro de vergonha de ser fotografada!!! Isso mesmo. Trabalho com moda e tenho vergonha de fotos. Tudo tem seus ônus né gentes?
Créditos: Blusa- Siberian, Cardigan (que não dá pra ver)- Riachuelo, Parka- Renner, Calça- Forever 21 Coturno- Bottero, Cachecol- Lojinha de Pirenópolis (muito antigo)
Fotos: Andrea Gervasio
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